sexta-feira, maio 26, 2006

VOTE:Cristo Redentor na Melhor Eleição do Ano


Foto: Autor Desconhecido

A estátua do Cristo Redentor é um dos 21 monumentos que concorrem a eleição das novas Sete Maravilhas do Mundo.

O Brasil pode estar na lista das novas Sete Maravilhas do Mundo. A New 7 Wonders Foundation, organização privada com sede na Suíça, está promovendo a eleição para escolher os monumentos que serão alçados à condição de maravilhas, e anunciou, segunda-feira, as 21 finalistas. E o Cristo Redentor está entre elas.

Para figurar na seleção, as concorrentes tinham que ser construídas pelo homem, concluídas até o ano de 2000 (quando começou a votação) e se encontrar em um estado aceitável de conservação. Desta vez, ao contrário das Sete Maravilhas originais - que foram todas selecionadas pelo filósofo grego Philon de Bizâncio, em 200 a.C. -, a escolha será democrática. A votação é aberta ao público. Para participar, é preciso entrar no site www.n7w.com.

A campanha, que irá anunciar os sete vencedores no dia 1º de janeiro do ano que vem, já recebeu mais de 19 milhões de votos em todo o mundo. A assessoria da fundação informou que não estão sendo divulgadas as parciais da votação para não criar expectativas nem influenciar os votos. O objetivo da iniciativa? A New 7 Wonders diz que é fazer um alerta sobre a destruição do patrimônio cultural da humanidade, e que metade da renda obtida com a votação será investida na restauração de monumentos em várias partes do mundo.


Foto: Autor Desconhecido

O Cristo Redentor: símbolo não apenas da cidade do Rio de Janeiro, mas de todo o país, a estátua é considerada uma homenagem à religiosidade carioca. Construída em 1931, foi projetada pelo engenheiro Heitor da Silva Costa para ser colocada no alto do Corcovado, de onde se tem uma das mais belas vistas do Rio de Janeiro.

Como a execução da obra não pôde ser concluída no Brasil, os desenhos foram levados para a França. As formas da estátua ficaram a cargo do artista polonês Paul Landowski. Depois de prontas, as peças foram transportadas nos trens da Estrada de Ferro do Corcovado para serem montadas lá no topo do morro.

A inauguração aconteceu na noite de 12 de outubro de 1931, e deixou todos que assistiam ao evento surpresos. As luzes que iluminaram a estátua foram acesas bem de longe, acionadas da Itália por Guglielmo Marconi, inventor do telégrafo sem fio. O Cristo Redentor é uma das maiores estátuas do mundo, e se ergue 740 metros acima do nível do mar. A estátua feita de pedra-sabão mede 38 metros de altura e pesa 1.145 toneladas. A distância entre uma das mãos e a outra é de quase 30 metros .

Outros concorrentes...

Entre os monumentos selecionados, estão o Coliseu de Roma, a Muralha da China, as ruínas das cidade antiga de Petra na Jordânia e as pedras de Stonehenge, na Grã-Bretanha. A lista dos concorrentes ainda inclui outras construções mais recentes como a Torre Eiffel de Paris, a estátua da Liberdade em Nova York e a Casa de Ópera de Sidney.

As Sete Maravilhas foram selecionadas pelo filósofo grego Philon de Bizâncio em 200 a.C.. Todas elas ficavam em lugares próximos ao Mar Mediterrâneo.

A votação é feita de duas maneiras a primeira On line sendo que esta é nescessário um registro no site, já a segunda forma é por telefone e não é gratuita. As ligações são feitas para números colhidos no site .

Para você quais são as novas 7 Maravilhas do Mundo?
Faça a sua lista e deixe nos Comentários, e depois Vote no Cristo Redentor e em mais 6 Maravilhas do Mundo VOTE AQUI

Orkut Oficial da Campanha - Letícia Alberich
Cristo: 7ª Maravilha do Mundo!

Fonte: Sites Globo.com / JB On Line

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RIO 26/05/2006,

EDITORIAL ESPECIAL

"Voltei a escrever em 16/02/06 e realizei o cadastro do Blog "Rio que Amo 2" no TOPBR em 06/04/06 HOJE fico muito feliz pois o Blog recebeu o SELO DESTAQUE "SELEÇÃO DOS MELHORES DA INTERNET BRASILEIRA" Eleito pela Equipe TOP BR. Agradeço pelo reconhecimento de um traballho simples porém feito com muito carinho. Essa conquista é de certa forma de todos que como eu admira o Rio pela beleza, e pelo seu povo e por isso divido esta minha alegria com todos vocês" Rogério Moraes



VALEU EQUIPE TOP BR !

domingo, maio 14, 2006

Mães Para Sempre


Foto: Site Amamentação On Line

Para Sempre

Por que Deus permite que as mães vão se embora?
Mãe não tem limite.
É tempo sem hora,
luz que não apaga quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido na pele enrugada.
Água pura, ar puro, puro pensamento.
Morrer acontece com o que é breve
e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é a eternidade.
Por que Deus se lembra (mistério profundo)
de tirá-la um dia?...
Fosse eu rei do mundo,
baixava uma lei:
“Mãe, não morre nunca.
Mãe ficará sempre junto de seu filho.
E ele, velho embora,
Será pequenino feito grão de milho”.


Carlos Drummond de Andrade




A História do Dia da Mães

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.

Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.

À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.





A história da criadora do Dia das Mães

Anna Jarvis, apesar de muito bonita, nunca se casou. Afeiçoou-se assim muito à sua mãe com quem morava, juntamente com uma irmã, nos Estados Unidos. A morte de sua mãe em 1905, data em que a moça somava 41 anos, mudou toda a sua vida. Durante o período de luto teve a firme vontade de instituir um dia em homenagem às mães e sua vida passou a ter essa única diretriz.

Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.

Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.

Anna Jarvis queria tornar a data mundial e continuou sua campanha. Durante sua vida, outros 43 países adotaram a data.

Porém, as coisas passaram a ter um cunho diferente daquele desejado por ela. E Anna passou a escrever para uma centena de jornais: “Estão comercializando meu Dia das Mães. Não era isso o que eu desejava. Queria que este fosse um dia de sentimentos, e não de lucro”.

Considerava os floristas seus principais inimigos, pois se aproveitavam da flor preferida de sua mãe, o cravo branco, para lucrar.

O dinheiro que Anna havia herdado foi acabando. Ela recolheu-se, então, em sua casa, recusando-se a receber qualquer pessoa. Anna Jarvis morreu em 1948, em um sanatório.

Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.

Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.

E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.

Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.

No Brasil, a introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.

A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366. Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.



Dia das Mães no Mundo

2º domingo de maio – Estados Unidos, Brasil, Dinamarca,
Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Austrália e Bélgica

2º domingo de fevereiro – Noruega

2º domingo de outubro – Argentina

2º dia da primavera – Líbano

1º domingo de maio - Portugal

10 de maio – México

8 de dezembro – Espanha

Último domingo de maio – Suécia

4º domingo da Quaresma – Inglaterra


Sites Úteis:

Amamentação , Signo do Bebê , Sono do Bebê , Lista do Enxoval , Chá de Bebê , Guia para Gestante , Ginástica na Gravidez , Dicas para Mamãe , A Origem do Seu Nome , A Origem dos Nomes Bíblicos


Fontes: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) – Portugal / Sites: arteducacao.pro.br, graal.org.br, Link do Bebê. Estação do Bebê, Mais Jesus.net


PARABÉNS MÃES, VOCÊS SÃO VITORIOSAS!

quarta-feira, maio 10, 2006

O Primeiro Museu é da Maré


Foto: Museu da Maré - Folha SP

MARÉ DE CONHECIMENTO

O Complexo da Maré, que reúne 16 favelas no entorno da baía de Guanabara, na zona norte do Rio, inaugurou ontem o primeiro museu em uma favela no país. O acervo é formado por fotografias, documentos e objetos do cotidiano doados pelos próprios moradores.

O museu foi uma iniciativa da organização não-governamental Rede Memória do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré e contou com apoio financeiro de R$ 190 mil do Ministério da Cultura. O ministro Gilberto Gil, participou da solenidade de inauguração, que teve apresentações de maracatu, capoeira e hip hop com grupos da comunidade.


Foto: Palafitas (baixa do sapateiro 1970) Autor Desconhecido


O alfaiate Atanásio Antônio Amorim, de 72 anos, que mora há 52 anos na Baixa do Sapateiro, uma das 16 favelas do complexo, doou ao museu fotografias antigas, tiradas na época em que a favela era uma grande palafita, ou seja, os barracos eram construídos sobre estacas na beira da baía da Guanabara.

Atanásio disse que tem vivo na memória o sofrimento dos moradores, quando a maré enchia e os barracos ficavam dentro d'água. No final da década de 1970, o governo aterrou a área e transferiu as pessoas para casas de alvenaria.



Complexo da Maré Hoje

A Origem do Complexo da Maré

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, a área hoje ocupada pelas comunidades da Maré era um recanto da Baía de Guanabara formado por praias, ilhas e manguezais.

As praias tinham água e areia limpas; a mata fechada permanecia intocada; os manguezais serviam como fonte de alimento para várias espécies animais; havia aves aquáticas, caranguejos e muito peixe e camarão. Até mesmo baleias nadavam tranqüilamente na Baía de Guanabara. As ilhas pareciam um paraíso tropical. Por contraste, a mesma área é hoje uma das mais poluídas da cidade.


A ação destruidora do homem começou com a extração do pau brasil que, segundo os registros mais antigos, era abundante na região. Em nome do comércio da madeira nobre, os colonizadores arrasaram as matas e provocaram a fuga das tribos indígenas locais para o interior.

Para escoar os produtos explorados e cultivados na região, foi criado – no século XVI – o Porto de Inhaúma. Ele se localizava onde hoje termina a Avenida Guilherme Maxwell, no cruzamento com a rua Praia de Inhaúma. O Porto desenvolveu importante papel econômico para o subúrbio e terminou seus dias abrigando a Colônia de Pescadores Z-6. Desapareceu nas primeiras décadas do século XX, após os sucessivos aterros na área.

Entre meados dos séculos XVII e XVIII, a região da Maré – também conhecida como "Mar de Inhaúma" – fazia parte da Freguesia rural de Inhaúma e integrava uma grande propriedade: a Fazenda do Engenho da Pedra. Sua terras abrangiam os atuais bairros de Olaria, Ramos, Bonsucesso e parte de Manguinhos. Hoje, onde seria a sede da fazenda restam apenas ruínas, que foram ocupadas pela Favela da Igrejinha, em Ramos.

A vinda da Família Real ao Rio de Janeiro, em 1808, trouxe facilidades para o exercício do comércio e proporcionou uma maior ocupação das áreas rurais da cidade. Mas o esmorecimento do mercado externo não tardou e, no decorrer século XIX, os proprietários buscaram novas formas de obtenção de renda. Iniciou-se, então, um processo de arrendamento de parcelas das fazendas a pequenos agricultores.
No final daquele século, os centros dos bairros começam a surgir em torno da linha férrea e suas estações.

Em 1899, foi fundado o Instituto Soroterápico (hoje Fundação Oswaldo Cruz ), cujo trabalho de pesquisa tem reconhecidamente contribuído para o desenvolvimento científico do país.

No início do século XX, pequenos núcleos de povoamento – quase sempre formados por pescadores – já se aglutinavam em torno dos portos na região, como o Porto de Inhaúma e Maria Angu. Mas este processo acelerou-se mesmo com a reforma urbana da prefeitura de Pereira Passos – que expulsou a população mais pobre do centro da cidade, provocando a ocupação das zonas periféricas.

A partir da mesma época, a enseada de Inhaúma (que se estendia da Ponta do Caju até a Ponta do Tybau) teve sua orla de manguezais destruída pela ação de diversos aterros.

A Ponta do Thybau, por ser uma área de terra firme, foi uma das primeiras regiões a ser povoada. Era o início da Comunidade Maré – hoje, um bairro com cerca de 130.000 habitantes.


Moradias da Favela da Maré - 1971

Dos primeiros habitantes à formação do bairro: o povoamento da Maré

A história da Maré urbana começa mesmo no anos 40, com o desenvolvimento industrial do Rio de Janeiro. Nessa época, a cidade recebeu um grande fluxo de migrantes nordestinos, em busca de trabalho. O paradeiro deles foram as regiões desprezadas pela especulação imobiliária, como encostas e áreas alagadas.

Neste período, a região da Leopoldina já havia se transformado em núcleo industrial. E, como as terras boas do subúrbio tinham se tornado objeto da especulação imobiliária, restou para a camada mais pobre a ocupação das áreas alagadiças no entorno da Baía da Guanabara.

No final da década de 40, já havia palafitas - barracos de madeira sobre a lama e a água – na região. Surgem focos de povoação onde hoje se localizam as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e o Morro do Timbau - única naturalmente de terra firme. As palafitas se estenderam por toda a Maré e só no início dos anos 80 foram erradicadas.

A construção da Avenida Brasil - concluída em 1946 - foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50, resultando na criação de outras comunidades como Rubens Vaz e Parque União.

Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação da Maré teve início. Durante o Governo Estadual de Carlos Lacerda (1961-1965), foram realizadas obras de modernização na Zona Sul da cidade com a consequente erradicação de favelas e remoção de sua população para regiões distantes do município.

A partir de 1960, moradores de favelas como Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para habitações "provisórias" construídas na Maré. Daí surgiu a comunidade de Nova Holanda.

Até o início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, como retrata a música Alagados, do Paralamas do Sucesso.


Crianças da Favela da Maré - 1971

Paralamas do Sucesso - Alagados

Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê

Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de TV
A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar Vem das antenas de TV
A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de TV A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de TV

A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé Mas a arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé

Mas esse período marca também a primeira grande intervenção do Governo Federal na área: O Projeto Rio, que previa o aterro das regiões alagadas e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. São hoje as comunidades da Vila do João, Vila do Pinheiro, Conjunto Pinheiro e Conjunto Esperança.

Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa, abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou o reconhecimento da região como um bairro popular.

Nos anos 80 e 90, foram construídas as habitações de Nova Maré e Bento Ribeiro Dantas, para transferir moradores de áreas de risco da cidade. Já a pequena comunidade inaugurada em 2000 pela prefeitura e batizada pelos moradores de Salsa e Merengue é tida como uma extensão da Vila do Pinheiro.

Fontes: Sites Uol e Ceasm

Livro: Favelas - Fotos com 30 anos de Intervalo Rio de Janeiro 1971 / 2001
Autor: Fernando Bergamaschi de Souza Ano de Lançamento:2004
Site: PHOTO INDUSTRIAL

terça-feira, maio 02, 2006

A Maior da América Latina é do Rio


Foto: Claudio Lara - Biblioteca Nacional -Vitral


Um pouco da História da Biblioteca Nacional

A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro é a maior do Brasil, da América Latina, e oitava do mundo. Nela é possível encontrar nada menos que... 15 milhões de livros, revistas, jornais e documentos! E este numero esta em constante atualização.A Biblioteca Nacional foi fundada por Dom João VI logo depois que a família real portuguesa se mudou de Portugal para o Brasil.

Na época, ela tinha 60 mil peças entre livros, gravuras, mapas e moedas que foram trazidas de Portugal em três viagens. Somente a partir de 1814 a entrada foi permitida a todos. Hoje, A Biblioteca Nacional recebe cerca de 15 mil pessoas por mês para realizar consultar em seus arquivos, ou apenas realizar uma visita.

O acervo de Obras Raras guarda grandes tesouros culturais como a edição especial do poema A Visita, autografada por Carlos Drummond de Andrade. A obra é ilustrada com fotografias de Maureen Bisiiliat e faz parte de uma homenagem paulista ao grande poeta.




Igualmente preciosa é a primeira edição da Arte da gramática da língua portuguesa mais usada na costa do Brasil, escrita pelo Padre Anchieta , A primeira edição de Os Lusíadas(1572); o Rerum per octennium...Brasília, de Baerle (1647), com 55 pranchas a cores desenhadas por Frans Post; e o menor livro do mundo que, com apenas um centímetro de comprimento, ensina o "Pai Nosso" em sete línguas.



Reprodução da Capa: A Bíblia de Mogúncia

- O livro mais antigo da Biblioteca Nacional tem o valor estimado em 1 milhão de dólares, livro este impresso em 1642 .





Documentos e livros assinados ou autografados por gente importante como D.Pedro II e os escritores Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado. Além do Livro mais antigo da Biblioteca Nacional, A Bíblia de Mogúncia que vale um milhão de dólares impressa em 1642.



O acervo de manuscritos, com cerca de 800.000 documentos, entre avulsos e encadernados, compreende o período que vai do século XI ao século XX e teve como núcleo inicial os manuscritos trazidos pela Família Real portuguesa em 1808, quando de sua vinda para o Brasil. Aos manuscritos da Real Biblioteca, foram somados os documentos recolhidos pela Secretaria de Estado dos Negócios do Reino e, mais tarde, Secretaria de Estado dos Negócios do Império, ou Ministério do Império.

Posteriormente, foram incorporados ao acervo outros conjuntos documentais que o alçaram à categoria de referência indispensável a pesquisadores em história e literatura. O conjunto total reúne manuscritos em grego, latim, persa, português arcaico, clássico e contemporâneo, com os mais variados tipos de escrita, linguagem e papel.

O segredo para que a Biblioteca continue a ter tantos livros é que Seu acervo continua a ampliar-se com as doações, aquisições e através de contribuição legal; ampliava-se, também, com a compra de coleções de obras raras em leilões e em centros livreiros de todo o mundo. Fora isso existe uma lei no país que obriga que pelo menos um exemplar de cada livro lançado no Brasil seja doado para a Biblioteca Nacional.

Como chegar lá...

- A Biblioteca Nacional está aberta ao público das 9h às 20h, de segunda a sexta-feira, e de
9h às 15h, aos sábados

- As visitas guiadas custam R$ 2 por pessoa, de segunda a sexta
horários: às 11h, às 13h e às 15h.

Localização: Avenida Rio Branco 219, no Centro do Rio.

Conheça Virtualmente: A Biblioteca Nacional