segunda-feira, maio 07, 2007

FLAMENGO É CAMPEÃO CARIOCA 2007


Foto: Jogadores do Flamengo comemoram o título estadual

FLAMENGO CONQUISTA 29º TITULO NA RAÇA

Foi uma final de deixar qualquer torcedor com os nervos à flor da pele. Depois de um empate em 2 a 2 no tempo regulamentar - com os quatro gols no segundo tempo - o Flamengo bateu o Botafogo por 4 a 2 nos pênaltis e se sagrou campeão estadual.

O goleiro Bruno pegou as cobranças de Lucio Flavio e Juninho e fez a diferença. Renato, Roni, Juan e Leo Moura bateram bem e marcaram para o Fla (assista à disputa de penalidades no vídeo ao lado).

Dois detalhes curiosos marcaram a decisão deste domingo no Maracanã: esta foi a primeira vez que a final do Campeonato Carioca acabou nos pênaltis, e o time rubro-negro conquistou o título sem vencer um clássico sequer.

"Graças ao Bruno, o melhor goleiro do Brasil, somos campeões" disse Roni na comemoração, ainda no gramado.

O 29º título do Campeonato Carioca traz um pouco de alívio ao clube rubro-negro, após uma semana tensa em função da derrota por 3 a 0 para o Defensor, no Uruguai, pelas oitavas-de-final da Libertadores. Agora, com a auto-estima recuperada, o time volta a campo contra os uruguaios na quarta-feira, precisando vencer por quatro gols de diferença para se classificar.


Foto: Corrente na disputa de pênaltis no Maracanã

Primeiro tempo sem emoção

O Flamengo teve a sua melhor e única chance na etapa incial antes do primeiro minuto. Renato escorou de cabeça a bola levantada por Renato Augusto no escanteio e levou perigo à meta alvinegra.Só que o Botafogo não demorou a tomar as rédeas da partida. Mais organizado no meio-campo, o time tocava bem a bola e praticamente não permitia que o Rubro-negro se aproximasse da área. Mas o domínio territorial não se convertia em chances muito claras de gol.

Aos 14, Irineu cometeu sua terceira falta em Dodô e foi advertido com o cartão amarelo. Na cobrança, Luciano Almeida chutou forte e assustou o goleiro Bruno. O Flamengo tinha dificuldades para sair da defesa para o ataque e apelava para os chutões. O Botafogo valorizava a posse de bola e tentava envolver a defesa rubro-negra. Aos 24, a melhor chance da primeira etapa: Zé Roberto recebeu de Dodô pela esquerda e chutou para boa defesa de Bruno. Daí até o apito final, as duas equipes praticamente não chegaram ao ataque. As emoções estavam reservadas para o segundo tempo.


Foto: Bruno brilha nos pênaltis e leva o Flamengo ao título

Três gols em 15 minutos

No intervalo, o técnico Cuca decidiu não descer com os jogadores para o vestiário. O time alvinegro descansou e ouviu as instruções do seu treinador no banco de reservas mesmo. No Flamengo, Ney Franco optou pela entrada do contestado Claiton no lugar de Jaílton, que já tinha cartão amarelo.

E foi depois de uma bola recuperada pelo volante, no lado direito da defesa rubro-negra, que o Flamengo abriu o placar. Juan recebeu do outro lado do campo, ganhou de Joílson, levantou a cabeça e cruzou na medida para Souza botar para dentro: 1 a 0, aos sete minutos.

Ironicamente, o Botafogo empatou a partida após uma falta desnecessária de Claiton em Jorge Henrique no lado direito do ataque alvinegro. Lucio Flavio levantou na área, Irineu não alcançou, e Juninho cabeceou no canto esquerdo de Bruno: 1 a 1.

O Fla teve a chance de desempatar logo em seguida, mas Roni errou o lançamento, com a defesa adversária completamente exposta. O castigo foi imediato.

Num contra-ataque muito bem armado, Jorge Henrique deu lindo passe para Dodô, que encobriu Bruno, com categoria.

O Flamengo sentiu a virada, e o Botafogo passou a mandar no jogo. Dodô e Joílson tiveram ótimas chances de fazer o terceiro, mas desperdiçaram. E quando o Rubro-negro parecia entregue, Renato Augusto arriscou de longe e fez o que não conseguia há tempo: acertou o ângulo e empatou o duelo.


Foto: Torcida do Flamengo comemora vitória


Assista os Videos a seguir

Melhores Momentos

Pênaltis



FLAMENGO 2 (4) X (2) 2 BOTAFOGO

Flamengo: Bruno , Leo Moura, Ronaldo Angelim, Irineu, Juan, Paulinho, Jaílton, (Claiton), Renato, Renato Augusto, Roni, Souza, T: Ney Franco

Botafogo: Max, Joílson, Alex, Juninho, Luciano Almeida, Leandro Guerreiro, Túlio, Lucio Flavio, Zé Roberto (André Lima), Jorge Henrique, Dodô, T: Cuca

Gols: Souza, aos 7; Juninho, aos 11, Dodô, aos 15, Renato Augusto, aos 27 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Irineu, Jaílton, Ronaldo Angelim (FLA); Túlio, Luciano Almeida, Dodô (BOT)

Cartão vermelho:
Dodô (BOT)

Árbitro: Djalma Beltrami

Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues e Dibert Pedrosa Moises

Data: 06/05/2007

Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Público:
63.614

Renda: R$ 1.677.630,00

Reprodução na Integra do texto: Site Globo.com/globoesporte
Videos: Globo.com - Fotos: Uol

Red Bull Air Race fascina 1 milhão de pessoas na Enseada de Botafogo


Foto: Divulgação - Vôo de reconhecimento

1ª Edição do Red Bull Air Race conquista o Rio

A segunda etapa do Air Race, série mundial de corrida de aviões, no Rio de Janeiro, atraiu uma multidão à Praia de Botafogo e ao Aterro do Flamengo (Zona Sul do Rio) no feriado dedicado a Tiradentes. Segundo estimativa oficial da Polícia Militar do Rio, 1 milhão de pessoas assistiram ao evento.Um helicóptero apresentou o circuito de duas voltas ao público.

As acrobacias e a velocidade das aeronaves --que ultrapassam os 350 km/h-- foram vistas em quatro telões espalhados pela enseada. Pessoas assistiram ao evento na praia, dentro do mar e das janelas dos prédios.

A manobra que mais empolgou a platéia foi a "meia-cubana", um looping em que o avião chega ao ponto mais alto no trajeto e, em seguida, giro em torno do próprio eixo.

Ocorreram problemas em relação ao trânsito já que o grande fluxo de pessoas superou as expectativas, as ruas próximas à enseada de Botafogo acabaram bloqueadas pelo excesso de carros, o que gerou um nó no tráfego, com reflexos na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio), Ponte Rio-Niterói e em parte da Zona Norte da cidade.

Um grande movimento de pessoas foi registrado também no metrô do Rio, muito acima do normal para um feriado. O evento foi transmitido ao vivo pelo canal de esportes da tv a cabo SporTV para todo o Brasil.



Foto: Divulgação - Apresentação do Espanhol Alejandro Maclean

O inglês Paul Bonhomme foi o grande campeão da etapa carioca da Air Race. Ele venceu o espanhol Alejandro Maclean na final com o tempo de 1m32s45, contra 1m36s53 do rival.

Foi um fim de semana perfeito para o piloto, que voou sempre mais rápido que os adversários em todas as fases da competição, desde a prova de classificação, passando pela eliminatória que definiu os oito finalistas, até os enfrentamentos piloto contra piloto.

Na primeira semifinal, Bonhomme fez o ótimo tempo de 1m31s30 e eliminou o americano Mike Mangold que marcou 1m36s54. A segunda vaga para a final foi disputada entre os surpreendentes Alejandro Maclean e o austríaco Hannes Arch - em sua segunda corrida na categoria - que eliminaram os favoritos Peter Besenyei e Kirby Chambliss.

O espanhol levou a melhor com uma diferença de menos de meio segundo - 1m41s28 contra 1m41s63.Bonhomme foi o primeiro a subir aos céus e passou pelo circuito com extrema velocidade.

O piloto mais uma vez manteve seu tempo na casa de um minuto e meio. Mesmo conseguindo sua melhor marca na final, o espanhol não conseguiu superar o inglês, que dominou totalmente a etapa carioca.A disputa pelo terceiro lugar, Mike Mangold superou Hannes Arch com boa diferença.

O norte-americano cravou 1m34s75, e que o austríaco completou o circuito em 1m41s14 Com a vitória no Rio de Janeiro, Bonhomme assumiu a liderança da temporada, com 10 pontos ganhos. Mangold continua na segunda posição na tabela, com nove.


Foto: Divulgação - Público de 1 Milhão prestigia evento inédito na América Latina

Confira o resultado final da etapa do Rio :

1) Paul Bonhomme
2) Alejandro Maclean
3) Mike Mangold
4) Hannes Arch
5) Peter Besenyei
6) Kirby Chambliss
7) Nigel Lamb

Fontes: Folha on Line, Terra, Uol, globo.com e Site redbullairrace.com


RED BULL AIR RACE - VEJA COMO FOI O EVENTO


Red Bull Air Race Rio - Praia de Botafogo - 21/04/2007

Filmado no Mirante do Pasmado desde às 9:30h. Campeão: o britânico Paul Bonhomme, que completou o circuito de 1,4 km em apenas 1 minuto, 32 segundos e 45 décimos. Bonhomme fez a final com o espanhol Alejando Maclean, que perdeu com o tempo de 1 minuto, 36 segundos e 53 décimos.

Depois da bateria final, alguns pilotos da competição aproveitavam a liberação do espaço aéreo sobre a baía de Guanabara para fazerem seus últimos espetáculos acrobáticos no Brasil. O RedBull Air Race Rio reuniu 13 pilotos, que disputaram quem percorria os 1,4 km do circuito em menos tempo.

Vídeo e Texto - You Tube: por Bruno Waddington


* Texto publicado originalmente em 22/04/2007 no extinto Rio que Amo 2 assim como nos 7 primeiros comentários encontrado neste Haloscan

Pedra do Sal - Pequena África no Rio


Pintura: Pedra do Sal em 1608 - Centro RJ Pertence: Acervo Espaço Cultural Pedra do Sol

A História da Pedra do Sal

A Pedra do Sal é um monumento histórico da cidade do Rio de Janeiro. Dali, os moradores da Saúde saudavam os navios que chegavam da Bahia com familiares e amigos. A Pedra do Sal era, para migrantes, o que é hoje o Cristo Redentor para os recém-chegados ao Rio: O primeiro abraço e o primeiro sentimento da cidade.

Ocorre que os moradores da Saúde, e seus migrantes eram predominantes negros baianos – retornados da guerra contra o Paraguai (1865/70), uns; em busca de melhores condições de vida, outros. A Saúde, debruçada sobre o Porto, era uma pequena Bahia (como a Bahia, por sua vez, era uma pequena África).

Lá se encontraram as celebres tias, cabeças de famílias extensas – Bibiana, Marcelina, Ciata, Bahiana... Pretas forras. Foi nas suas “pensões” que o batuque e o jongo se transformaram em partido alto e, logo, no amplo espaço da Praça XI, no samba que conhecemos.

Os pretos da Saúde, e suas tias, participaram dos principais eventos da cidade: Abolição (1888), Revolta da Armada (1891/93), as greves de 1903/05, a Revolta Contra a Chibata (1910), e outros. Participação amplamente documentada, embora subestimada pela historiografia conservadora.

Já não existe a Praça XI. Nada sobrou das “pensões” onde nasceu o samba. Boa parte da Saúde (e da Gamboa, da Conceição, Providência e do Estácio, que a prolongavam) se descaracterizou. Ficou como raro testemunho da cidade negra, a Pedra do Sal.



Foto: Pedra do Sal - Internet

A importância Cultural da Pedra do Sal

A Pedra do Sal é um monumento religioso do povo carioca. Na virada do século, a Saúde, como o velho centro do Rio, enxameava de templos afro-brasileiros; ialorixás, cambonos e alufás em cada quarteirão. Os templos católicos foram tombados e preservados. Nenhum afro-brasileiro o foi.

Na Pedra do Sal se faziam despachos e oferendas (a Obaluaie, Xangô, Ogum, Exu, Iansã e outros Orixás), se despejavam trabalhos. Era e é, local consagrado. À sua volta, convergindo nela, ficavam diversas “roças”, hoje desaparecidas, reduzidas ou transferidas para o subúrbio e Grande Rio.

Remanescendo como espaço ritual, a Pedra do Sal é um dos poucos testemunhos físicos daquele passado de densa religiosidade carioca. Também é um lugar místico para a cultura negra e para os amantes do samba e do choro.

A Pedra do Sal pode ser considerada como o núcleo simbólico da chamada "Pequena África" de que falamos acima. A região em torno da Pedra do Sal era repleta de zungus, casas coletivas ocupadas por negros escravos e forros.



Foto: Pedra do Sal - Claudio salgueiro


Foto: Pedra do Sal - Prefeitura do RJ

Berço do Samba Carioca

O ponto de encontro do ritmo carioca era um ambiente recheado de inspirações vivas de grupos de samba e ranchos de carnaval. O Samba nasceu efetivamente dos terreiros da cercania do porto sob contribuições decisivas das músicas que eram cantadas e, sobretudo, das reuniões ali promovidas.

Tendo a cidade sido durante muito tempo o foco das migrações internas do Brasil, o Samba beneficiou-se dessa fusão que absorveu durante anos características importantes das manifestações culturais trazidas pelos negros e daqueles nascidos em terras brasileiras como resultado das contribuições africanas, indígenas e portuguesas. Por isso a Saúde é reconhecida como berço da cultura popular carioca.

Dos moradores do lugar destacam-se Machado de Assis, um dos maiores escritores brasileiros, nascido no morro do Livramento e João da Baiana, compositor e percussionista carioca, introdutor do pandeiro no samba. Nas décadas de 20 e 30, os ranchos de carnaval atingiram o auge.

Ali se reuniam Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres - precisa dizer mais? Fica a 100 metros do Largo de S. Francisco da Prainha, onde tocamos, virando ali na esquina do bar do sr. Adão. Na base, há um botequim, no Largo de João da Baiana. É uma pedra, com degraus escavados, por onde se pode subir para o Morro da Conceição, que é um passeio imperdível para qualquer carioca que se preze.

Deixaram de ser a manifestação popular da Pedra do Sal e passaram a fazer sucesso nas camadas mais altas da sociedade. Foram em bairros como Saúde, Gamboa e Santo Cristo, que também se originou e se definiu o botequim. O gênero surgiu a partir das antigas "boticas", pequenos armazéns de secos e molhados em que se encontrava de tudo.

Os cariocas costumavam passar pelas "botiquinhas" para completar as compras que faziam nas feiras, e aproveitavam para degustar alguns quitutes, acompanhados de um vinho. Sem ser restaurantes, essas casas, uma mistura de armazém e bar, criaram um estilo que sobrevive em todo o país, com alguns exemplares autênticos remanescentes dos velhos tempos.

É o caso do bar do Seu Domingos, de 1922, no Santo Cristo; do bar do seu Odilo, de 1910, na Saúde; ou, ainda, do próprio e tradicional Recanto da Pedra do Sal.

Embora situados a muito poucos minutos do burburinho da Praça Mauá e da Avenida Rio Branco, um dos maiores eixos de circulação do centro da cidade do Rio de Janeiro, os bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo refletem, pela vida de sua população, uma significativa distância comportamental do restante da cidade, revelada em hábitos, padrões de comportamento e formas de uso do espaço público não mais encontrados no restante da cidade.

A imagem de calma e tranquilidade é transmitida pela permanência das festas coletivas, das cadeiras nas calçadas e das conversas nos fins de tarde.

Fontes: Sites - Circuitos do Rio, Centro da Cidade, wikipedia.org



Foto: Placa na Pedra do Sal - Internet

Vivenciando a noticia: Minha Infância na Pedra do Sal

Este local é muito especial na minha vida. Lembro-me que morava na Rua Sacadura Cabral que fica na esquina(a Rua sede da Cedae), estudava no colégio Municipal Vicente Lícinio Cardoso na Avenida Venezuela (em frente a antiga sede da LBV), adorava brincar neste local de escorregar em pé neste espaço entre das duas escadas e sentado com papelão. Engraçado como na imaginação de uma criança algo tão simples possa se torna tão emocionante não?

Fugia dos bate bolas (Clovis), jogava peteca, Peão, bola de gude e empinava pipa neste mesmo espaço. Quantas vezes eu não fugia de casa para brincar ali escondido...rsss O meu primeiro cão (O Santana) encontrei ali. Cachorro malandro que já tinha moradia, mas que não via mal algum em ter dois donos, duas casas, dois lugares para brincar e comer bem.

No inicio da adolescência alguns amassos em algumas meninas no canto direito logo na metade da escadaria no final da tarde ou inicio da noite...rssss Assistia a Roda de Samba ao menos uma vez ao Mês colado ao bar(de esquina a direita da foto), alguns artistas apareciam ali para gravar cenas de uma novela, comercias sempre foi natural devido a preservação das faixadas dos casarões históricos.

Quando eu queria ficar quieto na minha me deitava na pedra e admirava o céu, tentava desvendar os desenhos das nuvens, também conversava ou namorar enquanto admirava as estrelas. Posso dizer com certeza que aproveitei e bem a minha infância e o inicio da adolescência neste local tão histórico para o Rio.

Rogério Moraes


* Texto publicado originalmente em 27/03/2007 no extinto Rio que Amo 2 assim como os 7 primeiros comentários encontrado neste Haloscan

domingo, maio 06, 2007

Mengão goleia e é campeão da Taça Guanabara


Fotos: Uol - Jogadores comemoram o 17º titulo da Taça Guanabara

A Nação Rubro-negra é pura alegria

Nesta quarta-feira, o time voltou a jogar como grande, marcou 4 a 1 no Madureira e fez o Maracanã virar uma festa. E foi bem mais fácil do que qualquer rubro-negro poderia imaginar. Com 13 minutos, o Flamengo já havia feito 3 a 1 no Madureira, e a torcida cantava feliz no Maracanã. Cantou até o fim do jogo e soltou de vez o grito de campeão com o quarto gol, de Renato, aos 37 do segundo tempo.

O que tinha tudo para ser uma partida dramática virou festa em menos de dois minutos. Leo Moura cruzou, e Souza cabeceou para abrir o marcador... O Madureira ainda empatou logo em seguida, com Leo Fortunato aproveitando uma falha de Claiton. Mas, aos oito, Souza marcou mais um de novo de cabeça, e deixou o Mengão mais perto do título.

A avalanche de gols no início da partida não foi à toa. O Flamengo que entrou em campo para a decisão nada tinha a ver com o que dormiu no Maracanã no domingo. Souza parecia querer acabar de vez com o fantasma de Obina, e Renato mostrava a raça que fez dele um ídolo da torcida.

E Renato Augusto? Depois de uma seqüência de atuações apáticas, voltou a fazer diferença. Seu gol foi um lance de raça e de sorte. Arrancou na área, fez uma tabela involuntária com dois zagueiros do Madureira, e a bola sobrou limpa para o terceiro gol.

Logo no começo do segundo tempo, Roni mandou na trave a chance de fazer o quarto gol. O Flamengo ia perdendo gols, mas deixava pouco espaço para o Madureira fazer o segundo, o que levaria a decisão para os pênaltis. Juan também perdeu um, mas a torcida nem deu sinal de desespero.

A festa ficou completa aos 37. Renato cobrou com perfeição o pênalti sofrido por Claiton. Flamengo campeão! Elias Duba, cartola do Madureira que nos últimos dias disse que era um discípulo de Eurico Miranda, sentiu na pele ontem o que o vascaíno se acostumou a sentir: foi vice do Flamengo.

Agora, são 17 títulos do Flamengo contra 11 do Vasco, 8 do Fluminense e 4 do Botafogo. Números que deixam bem claro quem é que manda no futebol do Rio.

Assista: MELHORES MOMENTOS


Foto: Uol - Souza Vibra com o 1º gol e beija o mantro sagrado

Estrela de Souza brilha em finais

- Depois que marquei aquele gol tive certeza que sairíamos do Maracanã com o título. Ganhamos mais moral para continuar jogando para cima do adversário.

- Nem o gol de empate deles, marcado logo depois, foi capaz de nos abalar - ressaltou o jogador, que fez questão de dedicar a boa atuação diante do Tricolor Suburbano.

- Essa vitória é para a minha mãe e para a minha esposa, que sempre estiveram ao meu lado em qualquer situação. Elas são as pessoas mais importantes do Flamengo se impõe ao Madureira e conquista o título da Taça Guanabara a minha vida.


Qual será a resposta da torcida do Vasco?

Romário não resistiu e foi ao Maracanã assistir à decisão da Taça Guanabara entre o Flamengo, seu ex-clube, e o Madureira. Os torcedores rubro-negros o descobriram no camarote da empresa do presidente do Fluminense, Roberto Horcades, e festejaram sua presença: "Uh, uh, uh... Romário é urubu".

Mas é, no mínimo, estranho para a torcida do Vasco ver o Baixinho no Maracanã no momento em que o maior rival e, ultimamente, algoz comemora mais um título.




Fotos: Terra - Torcida do Mengão Faz a Festa

Assista: A Festa da Torcida do Flamengo no Maracanã

Flamengo 4 x 1 Madureira

Local: Estádio do Maracanã
Público: 57.508 torcedores
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique, auxiliado por Marcos Tadeu Peniche Nunes e Jorge Luis Campos Roxo
Cartões amarelos: Claiton (Flamengo); Maicon, Josimar e Djair (Madureira)
Cartões vermelhos: 00

Gols: Souza (Flamengo), a um, Léo Fortunato (Madureira), aos três, Souza (Flamengo), aos oito, e Renato Augusto (Flamengo), aos 13 minutos do primeiro tempo; Renato (Flamengo), aos 37 minutos do segundo tempo.

Madureira: Everton; Claudemir, Odvan, Léo Fortunato e Amarildo; André Paulino, Djair, Zé Augusto e Maicon; Fábio Júnior (Assumpção) e Neto (Josimar). Técnico: Alfredo Sampaio.

Flamengo: Bruno; Leonardo Moura, Ronaldo Angelim, Irineu e Juan; Paulinho, Claiton, Renato e Renato Augusto; Roni e Souza. Técnico: Ney Franco.

Fontes: globo.com/globoesporte , Terra, Uol



PARABÉNS NAÇÃO RUBRO NEGRA !!! A FESTA É NOSSA!!!

* Texto publicado originalmente em 08/03/2007 no extinto Rio que Amo 2 assim como o primeiro comentário encontrado neste Haloscan.

Beija-Flor conquista seu 10º Campeonato


Foto: Carro Alegórico Iemanjá - Beija Flor

Beija-Flor vence pela 4ª vez em 5 anos

Última escola a desfilar pelo Grupo Especial do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira, a Beija-Flor sambou com o tema África: do berço real à corte brasiliana, mostrando o legado que o povo africano deixou para o Brasil.

Assumindo a liderança no terceiro quesito (harmonia), a escola de Nilópolis dominou a apuração e abriu larga vantagem sobre Grande Rio, Mangueira e Viradouro, principais rivais, terminando com 399,3 pontos.

Terceira escola a exaltar a África na avenida, a Beija-Flor preparou sete carros alegóricos e 46 alas. A fé, a música e o folclore afro-brasileiro foram representados em várias fantasias. Houve muitas referências aos rituais das mães-de-santo e ao ritmo do afoxé.

O cantor Neguinho da Beija-Flor, antes mesmo do desfile, afirmou que a escola está na briga pelo título. "Vai dar Nilópolis. Olha a Beija-Flor aí gente!"

"Nosso desfile não é para falar de sofrimento do negro, mas para valorizar essa raça. Não tem nada de chibata e cativeiro, mas sim as lutas e as vitórias que os negros conseguiram através do tempo em todo o mundo", disse o presidente da escola de Nilópolis, Farid Abraão.

"Mostramos a África como um jarro que se partiu e espalhou cacos pelo mundo todo, e esses cacos passaram a ser novos jarros", acrescentou.



Foto: Carro Alegórico - Beija Flor

O Desfile da Campeã

A escola fez um desfile luxuoso, mostrando a savana africana, os guerreiros, os animais de uma África mais rica e longe do tradicional estilo tribal que normalmente é levado ao Sambódromo. Como já havia acontecido nos últimos anos, a agremiação levantou o público presente na Sapucaí.

A comissão de frente teve como tema a realeza, realidade e o axé da África. A bateria, de mestre Paulinho, contou com 250 ritmistas e, à frente deles, estava Raíssa, rainha da ala, que tem apenas 16 anos.

No gigantesco abre-alas, chamado de O Supremo Dom Divino, a Beija-Flor conduziu a uma viagem ao mundo mítico e mágico do Panteão dos deuses africanos.

O carro tinha 50m e levou o símbolo da escola, o beija-flor, que voltou para avenida após dez anos. À frente, componentes conduziram elefantes e girafas cenográficos, em tamanho real.

Zumbi e o Quilombo dos Palmares fizeram parte da quarta alegoria. Os quilombos eram uma forma de se rebelar contra o sistema escravagista, que consistia na transição arbitrária da condição de escravo para a de homem livre.

Um dos últimos setores homenageou o maracatu. Nele, a escola aproveitou para colorir as fantasias com as suas cores: azul, branca e prata. Como referência à influência africana no folclore brasileiro, a escola touxe um elefante de 14 metros.

Tia Ciata, lendária personagem do Carnaval carioca, foi saudada com uma enorme escultura. O carro foi composto por baianas e passistas desfilando ao lado de beija-flores.



A Rainha de bateria da Beija-Flor
Rayssa Oliveira de 16 anos

Evolução

A comissão de frente teve como tema a realeza, realidade e o axé da África. A bateria, de mestre Paulinho, contou com 250 ritmistas e, à frente deles, estava Raíssa, rainha da ala.

No gigantesco abre-alas, chamado de O Supremo Dom Divino, a Beija-Flor conduziu a uma viagem ao mundo mítico e mágico do Panteão dos deuses africanos.

O carro tinha 50 m e levou o símbolo da escola, o beija-flor, que voltou para avenida após dez anos. À frente, componentes conduziram elefantes e girafas cenográficos, em tamanho real.

A ala das baianas representou as rainhas. As 110 integrantes vestiram uma fantasia feita em tecido que imita pele de zebra e leão e usaram uma coroa de marfim. Zumbi e o Quilombo dos Palmares fizeram parte da quarta alegoria.

Os quilombos eram uma forma de se rebelar contra o sistema escravagista, que consistia na transição arbitrária da condição de escravo para a de homem livre.

A lendária personagem do Carnaval carioca Tia Ciata foi homenageada com uma grande escultura. O carro foi composto por passistas desfilando com beija-flores.



Foto: Estação de Trem de Nilópolis 1940

Nilópolis

Nilópolis é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a uma latitude 22º48'27" sul e a uma longitude 43º24'50" oeste. Seu nome foi dado em homenagem ao presidente da república Nilo Peçanha.

Localiza-se onde era a antiga Fazenda São Matheus e até hoje existe a capela de mesmo nome. O município já foi o menor do Brasil.

Suas maiores fontes de renda são o comércio e algumas poucas indústrias localizadas pela cidade. A Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, campeã do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro em 2007, é o maior orgulho de seus cidadãos.

Atualmente possui dois distritos, Centro e Olinda; e onze bairros, Centro, Frigorífico, Nova Cidade, Cabuís, Tropical, Santos Dumont, Manoel Reis, Bairro da Mina, Cabral e Paiol. A cidade possui um único hospital público municipal: o Hospital Municipal Juscelino Kubitschek.



Foto: Estação de Trem de Nilópolis 1940


Um pouco da História de Nilópolis

Com a inauguração a 29 de março de 1858 da linha de trem da E.F.D Pedro II (atual E.F. Central do Brasil), cortando a fazenda com destino a Queimados, a população nativa foi abandonando as terras, não só devido ao movimento abolicionista como também por novas opções de mão-de-obra devido ao progresso e outras novas atividades.

E as terras da Fazenda São Mateus a partir de 1866, tinham como proprietários os capitalistas do Rio de Janeiro o Conde e o Barão de Bonfim, e por fim, Jerônimo José de Mesquita, que as negociou com o criador de cavalos e mulas, João Alves Mirandela, que tinha como sócio Lázaro de Almeida, conforme escritura lavrada no dia 22 de setembro de 1900, no valor de vinte e cinco contos de réis.

Da escritura consta que além das terras negociadas havia dois barracões e imóvel, que era a capela de São Mateus, e sede da fazenda que limitava-se pelo lado de Maxambomba (atual Nova Iguaçu) com a fazenda da Cachoeira, de propriedade do Barão de Mesquita e com as terras dos herdeiros de Antônio Rocha; pelo lado da Pavuna, com as terras dos herdeiros do capitão Augusto da Costa Barreto e Sebastião Alves de Almeida; pelo lado direito, com o Distrito Federal, com as terras da fazenda de Nazareth (Anchieta) e terras da fazenda do Cabral (do capitão Manuel Cabral).João Alves Mirandela e seu irmão Manuel Alves Mirandela, grandes criadores de animais para o Exército, cercaram uma área, junto à cerca da fazenda do Gericinó, até que seu enteado Vitor Ribeiro de Faria Braga, convenceu-o a desmatar a fazenda para um possível loteamento.

Procedido ao desmatamento o mesmo enteado propôs a João Alves Mirandela que se fizesse uma planta da área, que foi aceito por um documento público, chamando o então engenheiro da Central do Brasil, Teodomiro Gonçalves Ferreira, para executar a planta da cidade que iria surgir das matas da fazenda.

E, já no final de 1913 os jornais anunciavam lotes medindo 12,50m. por 50,00m., em suaves prestações. Um destes anúncios chamou a atenção do Coronel Júlio de Abreu que veio pessoalmente conhecer a cidade que estava surgindo, e logo enamorou-se, comprando vários lotes e trazendo após, vários importantes amigos, objetivando erguer uma cidade promissora.

Ele mesmo construiu a primeira casa de pedra e cal, dando o nome de Vila Ema, em homenagem à sua esposa, inaugurando-a festivamente, com as presenças de comerciantes, banqueiros, políticos, homens públicos, ligados ao Rio de Janeiro, no dia 06 de setembro de 1914, marco de fundação da cidade de Nilópolis.

No mesmo local fundou o bloco do Progresso de São Matheus depois de Nilópolis, sob sua inspiração e presidência, tendo como presidente de honra Nilo Peçanha, que aqui esteve duas vezes, com o pensamento voltado para obter os melhoramentos de que uma cidade carece.

Foi através dele que a cidade teve imediatamente ligação d'água; ligação de luz e iluminação pública; agência do correio; escolas particulares e públicas; comunicação; horário de trens; pontes ligando ao Rio de Janeiro e Nova Iguaçu; serviço de profilaxia rural; bandas de música e uma grande revista "Nilópolis".

Nilópolis, já se chamou parada de São Mateus; parada e estação de Engenheiro Neiva, em homenagem a Lucas Soares Neiva, construtor da parada e plataforma dos trens; e Nilópolis, em homenagem a Nilo Peçanha, a partir de 01 de Janeiro de 1921, grande benfeitor de Nilópolis, numa festividade inesquecível.

Nilópolis esteve por muito tempo vinculado e fazia parte integrante da vida de São João de Meriti, então quarto distrito de Nova Iguaçu, até que por solicitação do Deputado Manoel Reis, pela Lei nº 1332, foi elevado a sétimo distrito de Nova Iguaçu a partir de 1916, com apenas dois anos de existência como cidade.

E seu desenvolvimento foi num crescendo extraordinário, graças ao empenho de sua população laboriosa até que estando em discussão a nova carta constitucional do estado do Rio de Janeiro, o Deputado Lucas de Andrade Figueira propôs uma emenda, promulgada a 20 de junho de 1947, emancipando Nilópolis juntamente com São João de Meriti, e que se comemora a 21 de agosto de cada ano.

Porém, cometeu-se nesta emancipação uma flagrante injustiça, pois sendo a área de 22 km², que era a mesma da Fazenda de São Mateus, ficou reduzida a apenas 09 km², perdendo 5,60 km² para o Gericinó; 5,60 km² para São João de Meriti e 1,80 km² para Nova Iguaçu.

Fontes : Fotos - Site Terra e Cbtu, Textos. Uol, Wikipédia, Beija Flor

* Texto publicado originalmente em 21/02/2007 no extinto Rio que Amo 2 assim como o primeiro comentário encontrado neste Haloscan

Clóvis, O melhor do Carnaval Suburbano


Foto: Internet (alguém sabe que me avisa...Obrigado)

O que vem a ser um Clóvis???

Clóvis, ou "bate-bola", é o nome de uma fantasia carnavalesca característica dos subúrbios cariocas, principalmente os das Zonas Norte e Oeste. Supõe-se que o nome tenha derivado de "clown" (palhaço).

Nos primórdios, a fantasia de clóvis se assemelhava muito com a roupa dos palhaços, mas usavam máscaras aterrorizantes. Batendo suas bexigas de boi, bastante fedorentas, os bate-bolas eram o terror da criançada.

Com o tempo, a indumentária foi incorporando novas características e, atualmente, os grupos de clóvis podem ser classificadas em diversos tipos, tais como "bola e sombrinha", "leque e sombrinha", "bicho e leque" entre outros.



Foto: Turma do Américo

A Origem do ClóvisNo século XIX, o clóvis era interpretado por pessoas que se vestiam com macacões coloridos e usavam máscaras. Saíam pelas ruas batendo bola nas pessoas e violentamente no chão, assustando principalmente as crianças distraídas.

Uma das características dos bate-bolas era não repetir as roupas para não serem reconhecidos.As bolas eram feitas de bexigas de boi e até hoje uma fábrica tenta manter a tradição, mas o material está sendo substituído por plástico.

O personagem também é uma referência do Carnaval europeu, quando as pessoas se fantasiavam de palhaços em Carnaval de Veneza. Além de assustar crianças e até adultos, o bloco de clóvis resiste, principalmente nos subúrbios, como digno representante do carnaval de rua carioca. A fuzarca no Rio exerceu um papel centralizador para a formação da folia nacional.



Foto: Turma da Tropa

A Tradição dos "Clóvis" no Rio agora em Documentário

No Rio de Janeiro, são mais de cem turmas de Clóvis. A tradição chamou a atenção do diretor de teatro Marcus Vinícius Faustini. Ele fez um documentário para tentar entender quem são esses personagens intrigantes do carnaval carioca.

Uma roupa que pesa muitos quilos para usar em um quase insuportável. Mas ninguém reclama. Para eles, fazer parte de uma turma de Clóvis é ganhar espaço para brilhar no meio da multidão, mesmo que seja por alguns instantes.

O momento de sair pelas ruas é o mais aguardado por esses moradores de comunidades da periferia. Vestidos com saias e babados, provocam espanto e encantamento.

Em Santa Cruz, saíam uns mascarados, e tem uma lenda que conta que os soldados da Aeronáutica que desciam aqui num hangar começavam a ver os mascarados e chamavam de “clown”. E as pessoas foram adaptando para “Clóvis”, revela o diretor Faustini.

A surpresa na hora de revelar a fantasia é um dos grandes orgulhos do grupo de Clóvis. Uma delas parece uma máscara, mas observando os detalhes, encontra-se o calçadão de Copacabana, o Pão-de-Açúcar e o Cristo Redentor.

Por trás de cada máscara há personagens da vida real que só no carnaval mostram um outro lado. Um exemplo é Leonardo Figueiredo, policial militar, que divide o trabalho nas ruas do Rio com a tarefa de fabricar as fantasias do seu bloco de Clóvis.

Às vezes, eu saio do serviço, estou cansado, tenho que dormir, porque o corpo não agüenta – virou noite dirigindo, trabalhando com tensão, perigo nas ruas – e quando eu lembro o compromisso que eu tenho com pessoas que têm isso aqui como o primordial da vida, da alegria, eu chego a pegar um pouco de ânimo e caio dentro dos trabalhos”, conta o policial Figueiredo, integrante dos "Clóvis".

Mas trabalhar com tantas cores e purpurina tem o seu preço: “Muitas vezes eu chego cheio de purpurina e o pessoal pergunta se eu estou virando borboleta”, ri o policial.



Poster Oficial do Documentário

Ficha Técnica
Título Original: Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 63 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2006
Estúdio: Reperigeria / KL Produções
Distribuição: Direção: Marcus Vinícius Faustini
Roteiro: Marcus Vinícius Faustini
Produção: Gabriela Saboya e Tatynne Lauria
Fotografia: Marcus Vinícius Faustini e Tamur Aimara
Edição: Gregório Mariz

Elenco: Não divulgado

Sinopse: Uma radiografia do trabalho feito pelos mais de 70 grupos de clóvis, ou bate-bolas, existentes na zona oeste do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo em que mantêm viva a tradição do Carnaval de rua, os grupos levam às últimas consequências os preparativos para a festa, que têm início 361 dias antes da saída dos blocos.

Fontes: lcmarques.blogspot.com, enciclopédia on line Wikipédia , ufrgs.br, Globo.com/rjtv, adorocinema.cidadeinternet.com.br, Flogão "turmadatropa" e "osmaislindosclovis"



Foto: Mascara Classica de "Bate-Bola"

Vivenciando a Noticia - "Bate Bola, Bate Pé"

Não existe criança que ao menos uma vez na vida não tenha fugido dos famosos “bate-Bola” e suas bexigas algumas vezes com sal grosso e que não era o “terro” apenas no Subúrbio Carioca(A minha infância foi no Centro do Rio de Janeiro) .

Também já estive do outro lado da folia se não me engano por um ano apenas. De uma forma mais simples do que os belos “Clóvis”que podem(hoje em dia) custar até R$ 2,500(dois mil e quinhentos reais) porém me diverti muito.

A cidade era menos violenta e justamente por isso brincávamos sem receio de quem pudesse esta por debaixo daquela mascara. Cantei e muito a famosa musiquinha “Bate Bola Bate pé/ tira a roupa da mulher / se for homem vem aqui / se for bicha fica ae” e da-lhe pernas pra que te quero na hora de fugir de uns 40 bate bolas com cola de sal grosso...rsss

Ninguém era santinho não viu?? Tacávamos ovo, tomate, jogávamos “bolas de gude” no chão para eles escorregarem....rsss Mesmo assim existiam limites.

A graça estava em nós(sem roupa de bate Bola) corre como louco “estragar”a roupa deles, Já eles(Bate-Bola) tinham como objetivo assustar as vezes batendo as bolas apenas ao seu redor pra que você grite(e muito) outras bolas nas costas jamais acontecia qualquer tipo de contato físico de nenhuma das partes.

Era uma brincadeira até certo ponto sádia exatamente por não ter a malicia dos adultos. Na Avenida Rio Branco e na Presidente Vargas eu assistia os sustos da criançada ao se deparar com os melhores Clóvis do Rio de Janeiro!!! Tanto no quesito beleza ou feiúra mesmo (acredite eram medonhos).

Nunca mais me esqueci da Clássica “Morte” de olhos vermelhos que piscavam por debaixo de um capuz sinistro...rsss Pena que a infância passa de uma forma tão lingeira que quando você se dar conta já é um adulto e os seus medos se tornam muito mais complexos do que uma mascara de Carnaval e os pesadelos que ela poderia te dar na noite seguinte.

Quer ler mais sobre o Carnaval Carioca???

* O Carnaval Através dos Tempos

* Soy Loco Por Ti, Vila Isabel

* Site Oficial Liesa

Bom Carnaval Galera!

* Texto publicado originalmente em 07/02/2007 no extinto Rio que Amo 2

Aleijadinho - O Mestre da Arte Barroca


Foto: Divulgação

Quem foi Aleijadinho?

Antônio Francisco da Costa Lisboa, escultor e arquiteto brasileiro. Nasceu em Vila Rica (atua Ouro Preto), Minas Gerais no dia 29 de agosto de 1730, e faleceu em Mariana no dia 18 de novembro de 1814, filho natural de Manoel Francisco Lisboa, entalhador português e uma escrava africana que se chamava Isabel, e sobrinho de Antônio Francisco Pombal, afamado entalhador de Vila Rica.

De educação escolar primária, iniciou seu trabalho como escultor e entalhador ainda criança, seguindo os passos do pai e trabalhando na oficina do tio. Seu aprimoramento profissional veio de seus contatos com o abridor de cunhos João Gomes Batista e o escultor e entalhador José Coelho de Noronha, autor de muitas obras em igrejas da região.

Desde cedo começou sua carreira artística graças às influências, por acompanhar o seu pai ao Ribeirão do Carmo, e lá deve ter-se extasiado diante das vastas dimensões da catedral, admirando o seu retábulo ornado de flores, os altares dourados, os anjos e os castiçais, suntuosos paramentos.

Aos 40 anos de idade foi atacado por uma forte doença que talvez fosse a lepra, que o impede de andar, e deixa-lhe os dedos atrofiados. Aos poucos Aleijadinho foi impossibilitado de trabalhar. Nem por isso se sente desanimado, e segue avante com a sua vocação de artista. Foi realmente um líder da arte de seu tempo.

Na fase anterior a doença, suas obras são marcadas pelo equilíbrio, harmonia e serenidade. São desta época a Igreja São Francisco de Assis, Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões (as duas na cidade de Ouro Preto).

Conta-se que ao perder os dedos dos pés ele passou a andar de joelhos, protegendo-os com dispositivos de couro, ou a se fazer carregar e ao perder os dedos das mãos, passou a esculpir com o cinzel e o martelo amarrados aos punhos pelos ajudantes e já tinha mais de sessenta anos quando realizou suas obras-primas.

Já com a doença, Aleijadinho começa a dar um tom mais expressionista às suas obras de arte. É deste período o conjunto de esculturas, Os Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas do Campo. O trabalho artístico formado por 66 imagens religiosas esculpidas em madeira de cedro (1796-1799) e 12 majestosos profetas em pedra-sabão (1800-1805), é considerado um dos mais importantes e representativos do barroco brasileiro.

Suas mais famosas obras são o Conjunto do Santuário de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo, com 66 imagens esculpidas em madeira de cedro (1796-1799) e os 12 majestosos profetas em pedra-sabão (1800-1805).

A obra de Aleijadinho mistura diversos estilos do barroco. Em suas esculturas estão presentes características do rococó e dos estilos clássico e gótico. Utilizou como material de suas obras de arte, principalmente a pedra-sabão, matéria-prima brasileira.

Morreu pobre, doente e abandonado na cidade de Ouro Preto no ano de 1814 (ano provável). O conjunto de sua obra foi reconhecido como importante muitos anos depois. Atualmente, Aleijadinho é considerado o mais importante artista plástico do barroco mineiro.

Observando-se os traços, as expressões das esculturas do Aleijadinho, é impossível evitar-se o sentimento de emoção e respeito que elas despertam.



Senhor dos Passos (figura de vestir), Século 18
Antônio Francisco Lisboa/AleijadinhoMadeira (cedro), 54 X 42 X 19 cm
Arquidiocese de Mariana/Museu Arquidiocesano de Arte Sacra, MG
Foto: Juninho Motta

A primeira Biografia...

A primeira biografia do escultor, arquiteto e entalhador Antonio Francisco Lisboa, publicada pelo jurista Rodrigo José Ferreira Bretas nos números 169 e 170 do Correio Oficial de Minas, em 1858, 44 anos após sua morte, pelo jurista Rodrigo José Ferreira Bretas, com base em documentos de arquivo, como o publicado pelo vereador Joaquim José da Silva, na cidade de Mariana (MG) em 1790 - e que teve, entre outros, depoimentos da nora do artista, Joana Francisca de Araújo Corrêa - apontava 1730 como ano de seu nascimento.

Por ausência de certidão de nascimento, fez-se a correção, para 1738, , levando-se em conta o atestado de óbito conservado no arquivo paroquial da Matriz de Nossa Sra. Da Conceição de Antônio Dias, em Ouro Preto, onde foi sepultado, e que assinala sua morte aos 76 anos. (Bretas, Dutra e Myriam).

Segundo o primeiro biógrafo de Antonio Francisco Lisboa, o artista “sabia ler e escrever”, mas nada consta de que “tivesse freqüentado alguma outra aula além da de primeiras letras”, embora seja provável que tivesse estudado latim. Pesquisas posteriores, dentre elas as empreendidas pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), de 1942 a 1945, levaram o historiador Geraldo Dutra de Moraes a incluir na biografia que publicou sobre o arquiteto e escultor, em 1977, a formação recebida no Hospício da Terra Santa. Ambos, Bretas e Dutra, também mencionam Antonio Francisco Lisboa como grande leitor da Bíblia durante toda a vida. (Dutra).

O livro citado na primeira biografia de Antônio Francisco Lisboa, por Ferreira Bretas, não foi localizado até hoje, quer em buscas no Arquivo Público Mineiro, quer no arquivo da Prefeitura de Mariana. Todavia, partindo-se do pressuposto da veracidade da citação, esta ganha especial relevância por se tratar do depoimento de um contemporâneo do artista, escrito nada menos do que 24 anos antes de sua morte, e com força para derrubar as dúvidas suscitadas por certos escritores de que Antônio Francisco Lisboa teria executado a maior parte de sua obra com os instrumentos atados aos pulsos. (Bretas, Lúcio/notas, Myriam).


Sobre sua obra...

Vários trabalhos em escultura, reconhecidos como criações do artista mineiro, não possuem registro de época confirmando a autoria. Isto se deve, segundo especialistas, entre outras razões, à sua condição de mulato, muitas vezes obrigado a aceitar contratos como artesão diarista e não como mestre (algo que irá se alterar com o tempo). Para estes casos, os estudiosos de sua obra utilizam, como forma de identificação de seu legado artístico, traços distintivos de suas esculturas, como a face oval próxima a modelos góticos, o desenho amendoado dos olhos, os bigodes que nascem diretamente das narinas, os cabelos encaracolados e bem delineados, o queixo dividido em duas partes, o drapeamento geometrizado das vestes, a estrutura corporal robusta com músculos e veias salientes e, ainda, as expressões de poderoso efeito emocional, mas contidas e espiritualizadas. (Bazin no Itaú Cultural).


O que Pensavam sobre Alejadinho?

Entenda-se que o diminutivo de Aleijadinho é significativo da pura compaixão e meiguice brasileira. O homem, a que ele se aplicou, nada tinha de fraco ou pequeno. Era, em sua disformidade, formidável. Nem no físico, nem no moral, nem na arte, nenhum vestígio da tibieza sentimental. Toda a sua obra de arquiteto e escultor é de uma saúde, de uma robustez e de uma dignidade que não atingiu nenhum outro artista plástico brasileiro. As suas igrejas, que apresentam uma solução tão sábia de adaptação do barroco ao ambiente do século XVIII mineiro, não criam aquela atmosfera de misticismo quase doentio que há, por exemplo, em São Francisco de Assis, na Bahia, ou na Misericórdia, de Olinda: nas claras naves de Antônio Francisco dir-se-ia que a crença não se socorre senão da razão; não há nelas nenhum apelo ao êxtase, ao mistério, ao alumbramento.” (Manuel Bandeira).

O Aleijadinho padecia freqüentemente de dores violentas, tão agudas, que o levaram mais de uma vez a mutilar os dedos com o próprio instrumento que lavrava a pedra. Caíram-lhe todos os dedos dos pés, e, desde então, não caminhava senão de joelhos, para isso mandou fazer umas joelheiras de couro, e, assim, subia escadas com grande agilidade. Perdeu também quase todos os dedos das mãos. Para trabalhar, era mister que lhe amarrassem, às mãos, o cinzel e o martelo. Foi assim que, em idade já avançada, lavrou ele as doze estátuas dos profetas e as sessenta e tantas figuras dos Passos de Congonhas do Campo. Todavia, a enfermidade, longe de abater o ânimo de Antonio Francisco, como que estimulou a sua extraordinária capacidade de trabalho. O principal efeito dela foi segregá-lo da sociedade, que ele passou a evitar. Às primeiras horas da madrugada punha-se a caminho do local em que devia trabalhar, quase sempre uma igreja ou capela, de onde só regressava noite fechada”. (Mario de Andrade)

Fontes: e-biografias.net, ccbb e suapesquisa.com



Cristo Morto, Século 18
Mestre de Piranga210 x 65 x 50 cm
Paróquia de Santa Ifigênia - Ouro Preto, MG
Foto: Denise Andrade e Juan Guerra

Exposição - "Aleijadinho e seu Tempo — Fé, Engenho e Arte"

Dividido entre os temas:

* O Continente Americano - Registro do território daquela época, a partir de cartografias, iconografias (acervos da Biblioteca Nacional, Mapoteca do Itamarati, Museu Histórico Nacional, etc) e obras de artistas que vieram nas expedições científicas ao Brasil (Rugendas, Thomas Ender e Debret).

* O Brasil, colônia de Portugal, e a região de Minas Gerais - Ilustra da por peças barrocas originais de autoria de Aleijadinho, Francisco Xavier de Brito, Mestre Piranga, entre outros, em espaços museológicos sonorizados.

* O Caminho Real e a Civilização do Ouro - Iconografia e objetos originais que demonstram à força do período do ouro no Brasil (desenhos, gravuras, documentos, moedas – acervos do Banco do Brasil, Fundação Biblioteca Nacional, Banco Central e Museu Histórico Nacional).

* A Devoção - Ilustrada através de fotografias originais do Marcel Gautherot e objetos originais (ex-votos) que demonstram a fé do povo mineiro.

* Aleijadinho – vida e obra - Filmografia composto de linha do tempo multimídia com textos, depoimentos, documentos, iconografia e vídeos.


CCBB Rio de Janeiro – 14 de janeiro até 11 Fevereiro de 2007

Serviço:
Aleijadinho e seu Tempo — Fé, Engenho e Arte
Fachada, rotunda, 1º e 2º andares

ENTRADA FRANCA

Funcionamento:
De 14 de outubro de 2006 a 11 de fevereiro de 2007
De terça a domingo das 10h às 21h; quinta-feira, de 10h às 22h

Local:
Rua Primeiro de Março, 66
Centro 22240-110 Rio de Janeiro RJ
Telefone:21 3808-2020

Estacionamento:
Vans exclusivas e gratuitas transportam o público do Terminal Garagem Menezes Côrtes-TGMC ao CCBB, no período de 17h às 22h, de terça-feira a domingo.

Site Oficial da Exposição: Centro Cultural Banco do Brasil

* Texto publicado originalmente em 06/05/2007 no extinto Rio que Amo 2 assim como os 4 primeiros comentários encontrados neste Haloscan.

É chegada a hora do Fashion Rio - Inverno 2007


Foto: Sandpiper Inverno 2006 - Destaque "Paulo Zulu"

Fashion Rio - Inverno 2007 de 14 a 19 de janeiro de 2007

A semana de moda carioca concentra muitas marcas do Rio de Janeiro e outras de várias partes do país. Colcci, Walter Rodrigues e a jovem Theodora são exemplos de grifes que migraram de São Paulo para o Rio.

Entre os destaques locais, Alessa, Max Mara, Cantão e Maria Bonita Extra. Antes realizado no MAM (Museu de Arte Moderna), o evento, como na edição passada, agora acontece na Marina da Glória.

O Fashion Rio, que reúne o desfile de 31 grifes entre os dias 14 a 19, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, terá um forte aroma eslavo. É que muitas das tops já confirmadas para participar da edição de inverno 2007 vêm dessa parte do planeta.

É o caso das russas Yevgeniya Kedrova (Viva), uma das preferidas de John Galliano, e Eugenia Kuzmina (Ford) e das checas Hana Soukupova (Viva), considerada revelação da nova safra, e Linda Vojtova (MM Management).


Fashion Rio abordará fusão cultural brasileira

A miscigenação da cultura brasileira através do artesanato têxtil será tema desta edição "Vamos retratar a fusão cultural do Brasil, que se reflete também na moda nacional" afirma Eloysa Simão, idealizadora e coordenadora do evento.

Nessa edição, uma das novidades é a estréia da grife carioca Eliza Conde. Também entram no elenco das marcas principais a Chiaro e a Reserva, que faziam parte do grupo de novos designers.

O time de novos designers ganhará reforço com as estilistas Caroline Rossato, que se destaca por seu trabalho com couro, e Luciana Galeão, conhecida pelos detalhes artesanais de suas peças. Ambas se juntam a Kylza Ribas, que se reapresenta no evento entre as novas promessas da moda.

Orçada em cerca de R$ 6 milhões, a 10ª edição do Fashion Rio espera receber um público de 100 mil pessoas. No evento, haverá três salões onde se apresentarão 31 grifes, em 29 desfiles.



Fotos: Grife Carmelitas Inverno 2006

Fashion Rio: Line-up dos desfiles

* Dia 14 de Janeiro - Domingo

15:00 - Coletiva de Imprensa - Marina da Glória
18:30 - Lilica Ripilica - Salão Copacabana
19:30 - Walter Rodrigues - Real Gabinete Português de Leitura



* Dia 15 de Janeiro - Segunda-feira

17:30 - Márcia Ganem - Salão Copacabana
18:30 - Mara Mac - Salão Corcovado
19:30 - Melk Z-Da - Salão Ipanema
20:30 - Victor Dzenk - Salão Copacabana
21:30 - Animale - Salão Corcovado



* Dia 16 de Janeiro – Terça-feira

10:00 - Sommer - Planetário da Gávea
15:30 - Novos designers (Caroline Rossato, Luciana Galeão e Kylza Ribas) - Salão Ipanema
17:30 - Permanente - Salão Copacabana
18:30 - Maria Bonita Extra - Salão Corcovado
19:30 - Graça Ottoni - Salão Ipanema
20:30 - Drosófila - Salão Copacabana
21:30 - Cavendish - Salão Corcovado


* Dia 17 de Janeiro - Quarta-feira

12:00 - Alessa
17:30 - Eliza Conde - Salão Ipanema
18:30 - Cantão - Salão Corcovado
19:00 - Lançamento da grife AfroReggae - Sala VIP da Firjan
19:30 - Reserva - Salão Ipanema
20:30 - Sta. Ephigênia - Salão Copacabana
21:30 - TNG - Salão Corcovado


* Dia 18 de Janeiro - Quinta-feira

15:30 - Rio Moda Hype - Salão Copacabana
17:30 - Layana Thomaz - Salão Ipanema
18:30 - Tessuti - Salão Corcovado
19:30 - Acquastudio - Salão Copacabana
20:30 - Juliana Jabour - Salão Ipanema
21:30 - Redley - Salão Corcovado


* Dia 19 de Janeiro - Sexta-feira

15:30 - Rio Moda Hype - Salão Copacabana
17:30 - Virzi - Salão Ipanema
18:30 - Chiaro - Mídia Center
19:30 - Elisa Chanan - Salão Copacabana
20:30 - Theodora - Salão Ipanema
21:30 – Colcci - salão Corcovado


Site Oficial: FASHION RIO



Foto: Fenanda Lima - Divulgação

Fernanda Lima confirma presença no Fashion Rio

A modelo e atriz Fernanda Lima, no ar em Pé na Jaca, foi convidada para desfilar pela grife Juliana Jabour e vai marcar presença na edição de inverno do Fashion Rio.

Fernanda vai participar do evento no dia 18, que este ano será realizado na Marina da Glória, de 14 a 19 de janeiro.Quem também vai dar o ar da graça na semana de moda é a top Gisele Bündchen, que desfila pela Colcci no último dia do evento.


Fashion Rio trará projeto da grife do AfroReggae

Será lançado no Fashion Rio, que começa dia 14, o projeto da grife do AfroReggae. À frente da empreitada, Junior, do AfroReggae, o estilista Marcelo Sommer, o gestor André Skaff, e o multimídia Gringo Cardia.

No dia 17 de janeiro, terá apresentação de meninas da comunidade e projeção de fotos de Vigário Geral e do grupo assinadas por Henrique Gendre. "O estilo da favela está em evidência. O estilo da marca do AfroReggae é uma fusão do street com o samba, funk e o hip hop", explica Junior.

O encontro de Sommer e de Junior aconteceu no começo de 2006. "Criei o visual do AfroReggae para a abertura do show dos Rolling Stones", conta Sommer. "Chamamos o Sommer, que é paulista, para dar uma cara nacional para a grife", diz Junior. No meio do ano, acontece o desfile da grife. "Será, provavelmente, numa favela carioca", revela Junior.




Foto: Reinaldo Goanecchini - Divulgação

Reinaldo Gianecchini desfilam para a TNG

Acostumada a trazer celebridades e grandes modelos para sua passarela, a TNG escolheu a top Gianne Albertoni e o galã global Reinaldo Gianecchini para estrelar sua coleção de inverno 2007.

Gianne e Reinaldo entram na passarela reforçando a união do esporte com a urbanidade, conceito já desenvolvido pela TNG na coleção de verão, quando trouxe a top Raica de Oliveira vestida de "Ronalda".

O tema da vez, segundo a assessoria da marca, é a aviação do anos 40 e o pára-quedismo. No dia 19 (sexta), a top e o ator fotografam o catálogo da marca no Rio de Janeiro.

Se o contrato for realmente fechado, Gianecchini desfilará no dia 17, na Marina da Glória. No mesmo dia, as grifes Sta. Ephigênia e Cantão mostram suas novas coleções.


Estreantes marcam presença no Fashion Rio

A edição de inverno do Fashion Rio 2007, que acontece de 14 a 19 de janeiro, na Marina da Glória, traz as estréias de talentos já consagrados e outros que começam a despontar.

Eliza Conde é a mais experiente das debutantes: sua grife existe desde 1992. O desfile acontece na programação normal do evento, junto com outras marcas já consolidadas. "Chegou o momento, achei que era importante para mostrar o trabalho", afirma ela. "O desfile tem esse caráter, imprime uma marca", analisa.

O tema escolhido para a coleção é a dança. "Tem uma idéia de roupa da bailarina, com malharia, superposições, uma coisa por cima da outra, fluidez, coisas leves", explica a estilista.

Renata Veras, mostrará no 'Rio Moda Hype' (desfiles dedicados aos novos talentos) sua primeira coleção. "Como o couro é uma matéria-prima diferenciada, nos inspiramos na própria história dele, na durabilidade e no fato de ser mais classudo", disse.

As roupas buscam inovar nas cores e na modelagem, com calças skinny, balonê e roupas justinhas. "Tentei fazer uma coisa mais jovem, para quem quer usar couro sem ficar com 'cara da mãe'", brinca.

Caroline Rossato, é uma das três novas designers que mostram o trabalho dentro da programação do 'Fashion Rio' (um desfile reúne as três marcas). Ela também mostra sua primeira coleção. "Estou com bastante expectativa de divulgar meu nome", confessa. "Já trabalho para outras marcas, mas agora quero investir na minha", diz ela, que escolheu como tema os anos 60 'com toques futuristas', com vestidos, casacões e minissaias, trazendo o couro em cores fortes.


Tempero baiano em passarela carioca

A baiana Luciana Galeão, também mostra seu trabalho pela primeira vez no Fashion Rio no desfile dedicado a novatos (com Caroline Rossato e Kylza Ribas).

Como inspiração, ela usou mais uma vez um tema literário: o romance 'O Jogo das Contas de Vidro', de Herman Hesse. "Do livro, peguei a mistura de ciência e arte na construção do tecido, nos mosaicos, nos apliques de tecido sobre tecido", conta ela.

"Meu trabalho é todo feito a mão, bem artesanal."Predominam na coleção os vestidos de modelagem ampla, com um clima de "final de 60 a 70", e o tecido mais utilizado é o algodão, que dá um ar "mais natural", adianta a estilista.



Fotos: Gisele Bündchen & Raquel Zimmerman - Divulgação

Daspu vai "enfrentar" Gisele Bündchen em desfile

Já está virando tradição. Pela terceira vez consecutiva, a grife Daspu, do grupo de prostitutas da ONG carioca “Da Vida”, vai disputar as atenções com a top mais celebrada do planeta durante o Fashion Rio.

É que o desfile das meninas está marcado para o mesmo horário e a mesma data (dia 19, às 21h30min) que o show da Colcci, que terá como atração a sempre-bela Gisele Bündchen.

Nas edições anteriores, foi o mesmo burburinho, principalmente entre jornalistas e fotógrafos de fora da capital carioca, que se dividem entre as duas atrações.

A Daspu apresenta a nova coleção, chamada de Puta Artista, na Praça Tiradentes. A linha é inspirada em obras de artistas consagrados em várias áreas, como Picasso, Lasar Segall e Chico Buarque.

Raquel Zimmerman cancela participação no Fashion Rio

A modelo Raquel Zimmerman cancelou sua participação na edição de inverno do Fashion Rio 2007, em virtude da assinatura de um contrato sigiloso com uma grife internacional.

"Ela teve de cancelar em cima da hora a sua participação no Fashion Rio, mas foi orientada para não falar nada sobre o assunto, inclusive nome da grife e valor do cachê", informa Laura Vieira, diretora da Ten Model Management.

A top model desfilaria com exclusividade para a Animale, no dia 15 de janeiro no evento de moda mais importante do Rio. Raquel ocupa o 4º lugar na lista das principais modelos do mundo e já fotografou para grandes marcas como Chloé, Fendi e Chanel.

Fontes: Sites Sortimentos, Moda Terra, Uol Estilo, Fashion Rio

* Texto publicado originalmente em 12/01/2007 no extinto Rio que Amo 2 assim como os 3 primeiros comentários encontrados neste Haloscan.

O Melhor DJ do Mundo Arrepiar em Ipanema


Foto: DJ Tiësto em Ipanema 07/01/2007 por Di Neves

O famoso DJ holandês Tiësto retorna ao Brasil pela terceira vez e surpreendentemente leva 200 mil pessoas para a Praia de Ipanema (posto 10) na abertura oficial do pan 2007(em uma tarde de muita chuva em boa parte da cidade).

A balada ao ar livre provocou quilômetros de engarrafamento em toda a Zona Sul e é apenas o inicio de uma turnê que ira percorre os estados de São Paulo, Brasília, Porto de Galinhas (Pernambuco), Guarapari (Espírito Santo), Búzios (Rio de Janeiro), Ubatuba (São Paulo).

Tiesto é provavelmente o DJ de maior popularidade no mundo: já venceu por três vezes consecutivas a (polêmica) eleição de melhor do planeta feita pela revista DJ Magazine, tendo até pedido em seu site para que os fãs deixassem de votar nele, para que houvesse uma renovação na cena e outros nomes pudessem surgir.

Ainda entre seus feitos está a apresentação na abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, fato até então inédito para um DJ, e ser o embaixador oficial do Dance4Life (www.dance4life.com), instituição que usa a música para conscientizar jovens de todo o mundo quanto aos riscos e perigos da Aids.
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O produtor fez sua fama mundial tocando trance, quando o estilo ainda não tinha se tornado alvo do preconceito de outros clubbers e ravers. Esperto que é, hoje seus sets já aponta para outras direções: o DNA ainda é trance, mas já se percebe a presença de leve de outros estilos, como o Techno. O que, no fim das contas, é saudável para os ouvidos de todo mundo.




"Este foi um dos grandes momentos da minha carreira, uma data memorável para mim. O público carioca é alegre, bonito, receptivo e muito animado. Estou feliz que cenas deste dia especial tenham sido registradas para serem incluídas no DVD sobre esta turnê mundial, que será lançado em breve", comemorava Tiësto, após uma apresentação de mais de duas horas e de deixar o palco ovacionado pelo público.


Set List DJ Tiësto Live in Ipanema

* Cassandra Fox – Touch Me (Mike Koglin & Jono Grant Remix)
* DJ Tiësto – Dance4Life (Berlin Edit)
* Jose Gonzales – Crosses (Tiësto Remix)
* Workidz Presents The Form Breaker
* Clix
* Tiësto ft. BT – Love Comes Again (Original Mix)
* Sander van Doorn
* Grasshopper
* DJ Tiësto – Traffic
* DJ Tiësto – Lethal Industry (Richard Durand Remix)
* The Prodigy – Smack My Bitch Up (Richard Durand Remix)
* DJ Seb B – Mass Noise (Original Mix)
* DJ Tiësto – Flight 643 (Richard Durand Remix)
* DJ Tiësto – Adagio For Strings* Bis: - Silence - Delirium


Fonte: Estadão / Globo.com / djsound (Fotos, Depoimento do Tiësto e Set List)




Vivenciando a Noticia - "Rave Aventura"

Em um domingo de chuva em boa parte do Rio de Janeiro eu estava certo que o domingo estava perdido. Porém como eu tinha prometido que em 2007 nada me impediria de ser feliz paguei para ver...rsss Quando foi por volta das 16h00 sai de casa com o guarda chuva na mão debaixo de uma chuva fina.

No meio do caminho a chuva aumentou... Com ela veio à ventania e quando eu fui perceber o guarda chuva só serviu para proteger a minha cabeça. Cheguei no ponto do ônibus 455 com as costas toda molhada no meio de uma chuva infernal.

Minha amiga riu muito, pois eu lembrava o “Duas Caras” (inimigo do Batman), pois na frente eu estava seco, já atrás... Acabei indo dentro de um ônibus com mais de 30 lugares vagos, só que como eu estava ensopando fiquei em pé.

Chegamos rápido e aproveitamos a Rave(minha primeira por sinal)bem relax... Ironicamente assim que chegamos em Ipanema o Sol veio com tudo na minha cara e eu confesso que odiei ficar segurando um guarda chuva preto o show todo nas mãos. São Pedro me Sacaneou duplamente, mas beleza...

O curioso em uma Rave (ao menos em Ipanema) é que a galera realmente sabe curti o som, cada um em seu estilo de dança... Eu fingi que sabia algo e entrei no embalo. Estranhei que não existe um anuncio do DJ que esta nos pratos.

Poderiam colocar uma vinheta de apresentação de uma musica para outra para desavisados como eu saber o momento que o Roger Lyra começou ou encerrou a sua apresentação...rsss




Video: You Tube por Windace
Musica: Adagio for Strings Live in Ipanema

O Som do Tiësto realmente é excelente! Se eu entendi como funciona uma Rave... Você tem que deixar a batida mexer com o teu corpo, se soltar e dançar de acordo os teus instintos. Consegui destingi o Tecnno (Batida mais forte) do trance (batidas rápidas e diferenciadas), mas confesso que não entendo nada de musica eletrônica.

Como ainda estava muito feliz pelo show do Black Eyed Peas (01/01/2007) a “Mini Rave”(durou apenas 06hoo) serviu como um presente extra no inicio de 2007. Fui embora antes do fim da apresentação do Tiësto para evitar ônibus cheios na volta e Funcionou...rsss Espero que este ano continue me surpreendendo positivamente pois até o dia de hoje 2007 esta perfeito.

Rogério Moraes



* Texto publicado Originalmente em 08/01/2007 no extinto Rio que Amo 2 assim como os 6 primeiros comentários encontrados neste Haloscan.