quinta-feira, abril 13, 2006

Cirque du Soleil na Cidade Maravilhosa


Foto: Divulgação

O Rio de janeiro terá o privilégio de apreciar a companhia canadense mais elogiada em todo mundo devido aos seus bailarinos afiados e acrobacias ousadas, O Cirque du Soleil. Que se apresenta este ano pela primeira vez no Brasil: em agosto, a trupe chega a São Paulo e em outubro, faz show na ciadde maravilhosa.


O CIRQUE DU SOLEIl

O Cirque du Soleil foi criado em 1984 por Guy Lalibérté, artista de rua que juntou os amigos e formou uma companhia que hoje conta com dez grupos itinerantes e dois estáveis, em Las Vegas e Orlando (Estados Unidos).

Só em 2005, os espetáculos foram vistos por sete milhões de pessoas. Os criadores do Cirque já produziram 12 espetáculos. A companhia também mantém uma política de ‘caça’ a talentos pelo mundo — muitos brasileiros integram o Cirque.

Foto: Divulgação

O ESPETACULO SALTIMBANCO

Assista aqui Trecho do Espetaculo que vai rola no RJ e SP

O espetáculo escolhido para a turnê latino-americana do Circo do Sol — que já passou pelo México, Chile e em maio vai para Argentina — foi ‘Saltimbanco’, criado em 1992.

Segundo os produtores, este é o melhor show para apresentar-se pela primeira vez diante de um novo público, porque se centra mais no trabalho dos artistas e não tanto nas novidades mecânicas introduzidas pela companhia nos últimos anos.

Em coletiva realizada em março, em Buenos Aires, o diretor artístico do espetáculo, Matthew Jessner, descreveu ‘Saltimbanco’ como um antídoto para a violência dos tempos atuais. “Ele não conta uma história linear. Tudo remete a uma linguagem simbólica e produz diferentes emoções”, explicou.

O próprio ‘Saltimbanco’ — já visto por 9 milhões de pessoas em 20 países — mostra a organização dessa equipe. Os números impressionam: são 125 pessoas, sendo 50 artistas, de 15 nacionalidades diferentes, que se movimentam de uma cidade a outra com uma carga de 57 contêineres, nos quais transportam sua parafernália circense, incluindo uma lona de 10 mil metros quadrados.

Foto: Divulgação

NÚMEROS

Malabarismo - Enquanto o circo dança ao som dos ritmos cubanos, nosso pequeno malabarista mostra o que sabe fazer. Além do movimento das bolas no ar, ele mostra que é um craque com três bolas e em seguida com sete bolas num mosaico de formas em um número dinâmico e ritmado.

Diábolo - Envolto numa luz branca, um personagem misterioso e fluido conquista o palco com graça e dinamismo. Com seu olhar intrigado, ele parece ao mesmo tempo resistir e ser atraído pelo diábolo. O diábolo, ou ioiô chinês, é um brinquedo de criança que este número torna uma manifestação artística. Com enorme precisão, nosso personagem intrigante gira, joga e contorce o diábolo ao redor do corpo, quase como se fosse vivo. Os dois dançam juntos uma dança íntima que se intensifica atingindo um crescendo coreográfico dramático cheio de talento.

Boleadoras - Duas mulheres no centro do palco começam uma dança ritmada. O barulho do bater dos pés delas aumenta pouco a pouco até que o ritmo latino preenche todo o espaço do circo. Em suas mãos, elas têm bolas que giram - instrumentos de percussão simples consistindo de um peso preso na ponta de uma corda. Os pesos batem no chão numa explosão sonora, primeiro em uníssono e, em seguida num contraponto com os pés das dançarinas.

Bungee - Flutuando, dando cambalhotas e voando no ar, estas quatro criaturas parecem não estarem sujeitas à gravidade. Uma ária operática soa no circo inteiro enquanto a serena dança aérea deles evoca imagens de fantásticos pássaros brancos voando em direção às estrelas.

Trapézio duplo - Balançando-se num trapézio, bem acima do público, duas figuras luminosas aparecem. Numa prova de confiança, elas dançam um balé aéreo extraordinário cheio de harmonia e beleza. Quando a primeira delas solta-se do trapézio, sua irmã gêmea segura-a elegantemente com os pés. Os movimentos das duas trapezistas combinam-se graciosamente como se fossem apenas uma, como duas metades de um mesmo ser. Às vezes, elas se movimentam lentamente, sensuais como sereias na calma do mar profundo. Outras vezes, se movem com uma grande paixão e energia como se fossem ocupar os recantos mais escuros do circo.

Balanço ruso - A família barroca abre a segunda metade do show Saltimbanco com uma energia bruta. Eles são excêntricos e ecléticos. Eles incendeiam o mundo com uma energia contagiante e cada movimento que fazem é um poema celebrando a vida. O palco é para eles um playground enorme. Do balanço russo, eles são catapultados mais de 10 metros no ar, onde realizam uma série de acrobacias intricadas antes de aterrarem nos seus próprios pés, nos ombros de outros artistas ou em pirâmides humanas.

Arame duplo - Tão linda e delicada quanto uma dançarina numa caixa de música, a malabarista sobe para a plataforma muito acima da platéia para sua caminhada no arame. Com sua sombrinha chinesa na mão, ela dança, faz piruetas e dá cambalhotas como se a gravidade não existisse entre as duas cordas paralelas e chega até a montar num monociclo nas alturas. As duas cordas estão separadas por uma distância de pouco mais de um metro e a uma altura de quase dois metros, o que torna este número ainda mais difícil.

Trapézio solo - Ela inicia seu número com uma dança sensual de movimentos fluidos e provocantes. Quando se move para o trapézio, é como se tivesse acordado de um sonho. Ela vai até o céu para realizar suas acrobacias. Por causa das exigências físicas desta disciplina, incluímos tanto números de trapézio solo quanto de trapézio duplo em Saltimbanco para garantir pelo menos um número de trapézio em cada apresentação do show.

Mastros chineses - Criaturas multicoloridas deslizam através do palco e correm em direção aos mastros chineses - os arranha-céus de Saltimbanco. Tal como répteis, os acrobatas saltam e voam pelo ar com agilidade, força e rapidez. Com sua dança hipnótica e tortuosa, estes artistas extraordinários energizam o circo inteiro. Neste número inspirado na disciplina chinesa original 20 artistas da própria trupe do Cirque du Soleil realizam suas acrobacias a cerca de 8 metros de altura. Mão na mão Numa dança ritualística lenta, dois gêmeos idênticos se fundem para forma um único ser de força e equilíbrio extraordinários. Com uma concentração invacilante e uma coreografia exata, seus corpos são levados aos limites da capacidade humana.

Adágio - Vestidos em figurinos colantes com capuzes - o pai de amarelo, a mãe de azul e a criança de branco - este trio se torna uma escultura viva com seus braços e pernas graciosamente entrelaçados. A dança que apresentam é simples e harmoniosa. Os pais seguram a criança para cima como se fossem atingir o céu. A criança representa o futuro deles - e da humanidade.


Foto: Divulgação


Toda essa estrutura tem seu preço: o ingresso mais barato para assistir a uma apresentação em Buenos Aires custa 90 pesos (R$ 90). No Rio, os ingressos para o Cirque du Soleil começarão a ser vendidos em maio para o público e a partir desta quinta-feira para os clientes Prime do Bradesco.

No Rio, a tenda canadense ficará montada no estacionamento do Barra Shopping durante duas semanas de outubro. E o ingresso mais barato custará R$100 (de terça a quinta) e o mais caro R$ 250 Apesar de os ingressos não serem baratos, a compensação vem em forma de um caleidoscópio artístico, que combina músicos e cantores, palhaços, dançarinos e acrobatas que com certeza para quem tiver a oportunidade de assisti é imperdivel

Site Oficial: CIRQUE DU SOLIEL

Fonte: O Dia / O Globo / Site Oficial

4 comentários:

Claudinha ੴ disse...

Olá Rogério, este espetáculo é maravilhoso! Eu só tive oportunidade de ver na tv em documentários. Mas graças a sua dica,farei tudo para ir em Sampa, fica perto daqui. Um beijo e um ótimo feriado!

Claudinha ੴ disse...

Ah, as fotos são maravilhosas! Um espetáculo de cores e formas. Acho que a magia deles está nesta combinação de cores, arte e movimentos. A sincronicidade, a elegância e o inesperado fazem o show. Um dia quero vê-los! Beijo!

Anônimo disse...

Rogério, pense, mooooorro de inveja de vcs... a cidade é Maravilhosa, apesar de, e o Circo... meu Deus, fico aqui babando. Era tudo o que eu mais queria na vida. Mas é um sonho. A Paraíba praticamente não existe....rs Grande abraço. Vim do link no http://www.transmimentos.blogspot.com/

Isabel Filipe disse...

Bela reportagem Rogério...Fiquei com pena de não poder ir ver esse circo.

Boa semana e beijinho
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